Álvaro de Campos diz que a melhor maneira de viajar é sentir. Sinto o volei de uma forma especial, por isso nunca deixo de viajar.
Quem viaja assim traz na sua mala boas/más recordações e tatuado no corpo marcas positivas/negativas.
A viagem do voleibol de praia nacional foi curta (2 etapas no feminino e 2 no masculino organizadas pela FPV … e a final!), mas a história poderia ser longa, assim o narrador o desejasse.
O conteúdo do resumo de uma viagem também depende de quem o narra: quase sempre positivo (até o que não corre bem é transformado na parte mais divertida da viagem e, esta, recordada por esse instante); quase sempre negativo (até o que corre bem se torna demasiado insignificante para se dar importância).
Neste resumo até me posso assumir um narrador mais positivo, mas durante a viagem fui sobretudo um narrador negativo.
A organização das etapas nem sempre esteve bem. Recordo-me dos atletas lesionados e dos apanha-bolas com quebras de tensão (excepto na final porque não houve apanha-bolas) a não terem qualquer tipo de assistência ou a terem apenas o apoio do parceiro de equipa. Mas guardo, sobretudo, a imagem da fisioterapeuta de Macedo de Cavaleiros incansável com todos. Tenho na retina também a imagem dos árbitros, cada qual com o seu equipamento. A final, contrariamente ao que se esperava, não ofereceu prémios monetários a dobrar.
Lembro-me, também, de ver alguns atletas a treinarem (de forma mais ou menos sistemática, com ou sem alguém a ajudar) durante poucos meses, todos (ou quase todos) os dias, muito raramente mais do que uma vez por dia.
Depois de 2 meses a jogar volei na praia de modo mais ou menos regular, tivemos os quadros do nacional quase preenchidos (alguns atletas do Centro de Treino de Alto Rendimento de Voleibol de Praia da Federação Portuguesa de Voleibol ajudaram a preencher). Venceu a dupla masculina mais consistente e com um trabalho mais sistematizado. Curiosamente, uma dupla formada no momento, foi vice-campeã. A dupla feminina que foi sempre à final de todas as etapas (inclusivé nos Jogos da Lusofonia) foi campeã. A dupla feminina que mais etapas ganhou foi vice-campeã.
É este o volei de praia nacional. Não é aquele que mais gosto e por isso vou tentando procurar outros trilhos. Procuro um outro lugar, aquele que é o do volei de praia que, segundo quase todos, não é necessário em Portugal. Gosto de para lá viajar, mas cada vez mais parece ser uma viagem solitária onde só chega quem não tem medo de arriscar. Chegam os que gostam de sentir esse lugar!
segunda-feira, 31 de agosto de 2009
sexta-feira, 21 de agosto de 2009
DUAS DUPLAS DO CPVP NA FINAL DO NACIONAL - PORTO
sábado, 15 de agosto de 2009
DUAS DUPLAS DO CPVP NO QUADRO PRINCIPAL DO GRAND SLAM DE MACEDO DE CAVALEIROS
DAVID/EDUARDO NO QUADRO PRINCIPAL DO GAIAVOLLEY
domingo, 9 de agosto de 2009
PAULO/MARCO NA FINAL DO TORNEIO DA AGUDA
sábado, 8 de agosto de 2009
CPVP NA ESCOLINHA DO TEIXAS - MATOSINHOS
quinta-feira, 6 de agosto de 2009
O CPVP NÃO PÁRA DE CRESCER!
Tendo em conta que todos os atletas federados em voleibol indoor não continuam a sua formação/preparação no volei de praia nos meses de inverno, o CPVP continua a fazer captação de atletas que não são federados em qualquer modalidade e revelam vontade de investir no volei de praia. Hoje tivemos no treino mais 2 atletas que pretendem treinar todo o ano volei de praia!
É verdade que as condições não são as ideais (falta um recinto coberto e um campeonato nacional o ano todo), mas acreditamos que se tem que começar por algum lado!
Mais ou menos oficial, competição não faltará!
Recinto coberto?!... possivelmente...
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