A Federação Internacional de Voleibol (FIVB) vai confirmar em breve o calendário 2011 do circuito mundial. Representantes da comissão de volei de praia reuniram-se no fim de Novembro e algumas informações sobre o tour do proximo ano, como o Grand Slam na arena olímpica de Pequim e a oitava edição do campeonato mundial, foram divulgadas hoje no site da federação. A exemplo dos últimos dois anos, a etapa de abertura do mundial acontecerá em Brasília e, no próximo ano, será disputada entre os dias 18 e 24 de abril.
Além do Swatch FIVB Beach Volleyball World Championships que será realizado em Roma, de 14 a 26 Junho, e distribuirá 1 milhão de dólares, a temporada 2011 terá, no total, 17 eventos em 13 países. Serão oito meses de competição, com seis Grand Slams e 10 Opens - seis deles com os dois tipos. Um calendário detalhado confirmando datas, locais e prémios será dado pela FIVB nas próximas semanas.
O circuito mundial terá Grand Slams na Noruega, Suíça, Rússia, Polónia, Áustria e China, onde serão distribuídos 600 mil dólares em cada um desses eventos. Québec, no Canadá, sediará uma etapa Open pela primeira vez. Já as cidades de Marselha, na França, e Seul, na Coréia do Sul, deixarão de abrigar torneios a partir do próximo ano. De acordo com a FIVB, eventos no Médio Oriente e na Ásia estão a ser negociados e podem ser incluídos no fim da temporada.
O tour 2011, que começará em Abril na capital brasileira, realizará o primeiro Grand Slam em Pequim, entre 6 e 12 de Junho. Na sequência, acontecerá o principal evento do ano: o Swatch FIVB Beach Volleyball World Championships. Nesta edição, duas cidades serão usadas como sedes pela primeira vez: uma receberá a fase de grupos e o centro histórico da Parco del Foro Italico, em Roma, sediará os jogos eliminatórios e as finais.
Outras questões importantes, abordadas durante a semana de reuniões, incluíram a introdução da nova estratégia da marca FIVB e o desenvolvimento de um plano de promoção para a competição de volei de praia nos Jogos Olímpicos de Londres (2012) e para o desporto como um todo. A federação procuraá formas de aumentar a popularidade do desporto em muitos aspectos, incluíndo marketing, comunicação, patrocínio e apelo público.
O FIVB Beach Volleyball Swatch World Tour é rentável, o valor do produto (volei de praia) aumentou consideravelmente e a cobertura dos media é elevadíssima. Mas, com a realização dos Jogos Olímpicos num país onde o volei de praia não tem tradição, exige que se encontrem formas inovadoras para garantir que as Olimpíadas sejam um sucesso. A Copa Continental, como um novo evento olímpico de qualificação, vai ajudar nesse longo caminho, no entanto, é necessário pensar em novas fórmulas, como a Copa do Mundo e o Festival de Volei de Praia, para garantir que a modalidade continue a crescer em todo o mundo – refere o presidente.
Vicente Araújo referiu-se ao sucesso do público registado pelos organizadores do circuito mundial no último ano. O FIVB Beach Volleyball Swatch World Tour foi acompanhado por 1,5 bilhão de telespectadores, em mais de 4,8 mil horas de transmissão. A venda de direito televisivo aumentou 24%, em relação a 2009, e o número de emissoras internacionais cresceu 26%. Outros 1,5 milhão de espectadores assistiram as partidas nos locais de competição.
Fonte: FIVB e Site Volei de Praia
segunda-feira, 6 de dezembro de 2010
domingo, 21 de novembro de 2010
CIRCUITO MUNDIAL DE VOLEIBOL DE PRAIA FEMININO 2010
“Amor e lealdade pelo que se faz, coisa cada vez mais rara!” Juliana Felisberta Silva
Quando se lança um olhar sobre a globalidade do circuito mundial de volei de praia feminino 2010, toda a atenção é focada na brilhante prestação da equipa Juliana/Larissa (atletas e staff técnico). Nascem as interrogações inevitáveis sobre o “como é que é possível?”.
Penta-campeãs mundiais (sete medalhas de ouro e nove finais, em doze etapas), com 70 vitórias e 7 derrotas, Larissa/Juliana venceram o Grand Slam da Noruega, da Suiça, da Áustria e da Polónia, além das etapas do Brasil, da Coreia do Sul e da Noruega.
Foram também tetra-campeãs brasileiras (ganharam nove das 10 etapas do circuito nacional; das 45 vezes em que entraram em campo pelo Circuito Banco do Brasil, Juliana/Larissa saíram derrotadas em apenas uma, atingindo um aproveitamento superior a 97%). Ganharam 16 títulos em 2006, mas querem ganhar 17 ou 18 este ano. Procuram sempre mais! Chegam à meta, mas sempre para partir novamente e tentando uma marca cada vez melhor.
Quem leu a opinião de Reis Castro (técnico da Larissa/Juliana) sobre o profissionalismo entenderá a razão de todo este sucesso. Quem observou o excelente nível físico que a dupla revelou durante TODA a época, imaginará o quão minuncioso é o seu planeamento, mas, acima de tudo, o cumprimento do mesmo. Quem acompanha as declarações das atletas verifica que todo o seu discurso está revestido de uma enorme simplicidade, dedicação, honestidade, superação e paixão pelo que fazem. Poderíamos continuar aqui a descrever mais pormenores, mas penso que o essencial foi dito e temos já o suficiente para responder à questão inicial do “como é que é possível?”!
A época de 2010 também fica marcada pelo regresso das bi-campeãs olímpicas, Misty May-Treanor e Kerri Walsh. Não jogaram juntas nas mesmas etapas, mas actuaram ao lado da mesma atleta, Nicole Branagh. A primeira a entrar em acção foi Misty May-Treanor que participou em nove etapas e arrecadou uma medalha de bronze. Kerry Walsh aparece apenas nas duas últimas etapas do circuito tendo conquistado o ouro em Phuket.
São cada vez mais os países dos vários continentes a investir nesta modalidade, mas é a Europa que mais se tem destacado, quer pelo número de duplas envolvidas, quer pela qualidade de jogo revelada. A Alemanha, a República Checa, a Rússia, a Holanda, a Itália, a Espanha e a Polónia apareceram com mais duplas e sempre com excelentes resultados. Depois, noutro patamar (menos duplas por país, mas quase sempre no quadro principal da competição), temos a Áustria, a Suiça, a Grécia, a Finlândia, a Noruega, a Suécia, a Eslovénia, a Dinamarca, a Inglaterra, a Eslováquia, a França e a Bélgica.
Portugal também apareceu este ano no circuito mundial com a dupla feminina Juliana Antunes/Ana Freches que venceu todas as etapas do circuito nacional e se sagrou campeã nacional. A dupla é constituída pelas atletas (no activo) com o melhor currículo ao nível de prestações no circuito nacional/mundial de volei de praia. Esse currículo, no entanto, está muito longe de incluir os êxitos, as derrotas, as alegrias, as tristezas e as lutas inerentes à carreira da única dupla portuguesa feminina de volei de praia que conseguiu o apuramento para uns Jogos Olímpicos (Cristina Pereira/Mª José Schuller).
Passados 10 anos da participação da dupla Cristina Pereira/Mª José Schuller no circuito mundial de volei de praia, a dupla Juliana/Freches procurou uma presença assídua nesta competição. No entanto, apenas conseguiram jogar 4 das 16 etapas do circuito. O CPVP (Clube de Praticantes de Voleibol de Praia) teve um papel preponderante neste arranque, intervindo nos vários domínios que um projecto desta dimensão exige. Não foi um ano ideal, mas com o (quase) nada, conseguiu-se muito. As quatro participações permitiram à dupla estar nas 90 primeiras do ranking mundial. Numa das etapas, em Haia, Juliana/Freches entraram no quadro principal da competição, deixando pelo caminho uma dupla que está já apurada para os Jogos Olímpicos de Londres e outras duas que estão incluídas em processos de preparação que nada têm a ver com a nossa realidade. Lutaram com as penta-campeãs mundiais e venceram um set às 13ª do ranking mundial.
Foi um grande investimento num projecto cujo principal objectivo é o profissionalismo no voleibol de praia. Todos os intervenientes deverão, pois, reunir esforços para dar continuidade a este projecto (com esta e outras duplas), criando cada vez mais e melhores condições para que Portugal mereça um lugar na elite desta modalidade olímpica.
Reportagem sobre o Ano Perfeito da Juliana/Larissa:
http://www.youtube.com/watch?v=4Q9NgkDFpLo&feature=player_embedded
Quando se lança um olhar sobre a globalidade do circuito mundial de volei de praia feminino 2010, toda a atenção é focada na brilhante prestação da equipa Juliana/Larissa (atletas e staff técnico). Nascem as interrogações inevitáveis sobre o “como é que é possível?”.
Penta-campeãs mundiais (sete medalhas de ouro e nove finais, em doze etapas), com 70 vitórias e 7 derrotas, Larissa/Juliana venceram o Grand Slam da Noruega, da Suiça, da Áustria e da Polónia, além das etapas do Brasil, da Coreia do Sul e da Noruega.
Foram também tetra-campeãs brasileiras (ganharam nove das 10 etapas do circuito nacional; das 45 vezes em que entraram em campo pelo Circuito Banco do Brasil, Juliana/Larissa saíram derrotadas em apenas uma, atingindo um aproveitamento superior a 97%). Ganharam 16 títulos em 2006, mas querem ganhar 17 ou 18 este ano. Procuram sempre mais! Chegam à meta, mas sempre para partir novamente e tentando uma marca cada vez melhor.
Quem leu a opinião de Reis Castro (técnico da Larissa/Juliana) sobre o profissionalismo entenderá a razão de todo este sucesso. Quem observou o excelente nível físico que a dupla revelou durante TODA a época, imaginará o quão minuncioso é o seu planeamento, mas, acima de tudo, o cumprimento do mesmo. Quem acompanha as declarações das atletas verifica que todo o seu discurso está revestido de uma enorme simplicidade, dedicação, honestidade, superação e paixão pelo que fazem. Poderíamos continuar aqui a descrever mais pormenores, mas penso que o essencial foi dito e temos já o suficiente para responder à questão inicial do “como é que é possível?”!
A época de 2010 também fica marcada pelo regresso das bi-campeãs olímpicas, Misty May-Treanor e Kerri Walsh. Não jogaram juntas nas mesmas etapas, mas actuaram ao lado da mesma atleta, Nicole Branagh. A primeira a entrar em acção foi Misty May-Treanor que participou em nove etapas e arrecadou uma medalha de bronze. Kerry Walsh aparece apenas nas duas últimas etapas do circuito tendo conquistado o ouro em Phuket.
São cada vez mais os países dos vários continentes a investir nesta modalidade, mas é a Europa que mais se tem destacado, quer pelo número de duplas envolvidas, quer pela qualidade de jogo revelada. A Alemanha, a República Checa, a Rússia, a Holanda, a Itália, a Espanha e a Polónia apareceram com mais duplas e sempre com excelentes resultados. Depois, noutro patamar (menos duplas por país, mas quase sempre no quadro principal da competição), temos a Áustria, a Suiça, a Grécia, a Finlândia, a Noruega, a Suécia, a Eslovénia, a Dinamarca, a Inglaterra, a Eslováquia, a França e a Bélgica.
Portugal também apareceu este ano no circuito mundial com a dupla feminina Juliana Antunes/Ana Freches que venceu todas as etapas do circuito nacional e se sagrou campeã nacional. A dupla é constituída pelas atletas (no activo) com o melhor currículo ao nível de prestações no circuito nacional/mundial de volei de praia. Esse currículo, no entanto, está muito longe de incluir os êxitos, as derrotas, as alegrias, as tristezas e as lutas inerentes à carreira da única dupla portuguesa feminina de volei de praia que conseguiu o apuramento para uns Jogos Olímpicos (Cristina Pereira/Mª José Schuller).
Passados 10 anos da participação da dupla Cristina Pereira/Mª José Schuller no circuito mundial de volei de praia, a dupla Juliana/Freches procurou uma presença assídua nesta competição. No entanto, apenas conseguiram jogar 4 das 16 etapas do circuito. O CPVP (Clube de Praticantes de Voleibol de Praia) teve um papel preponderante neste arranque, intervindo nos vários domínios que um projecto desta dimensão exige. Não foi um ano ideal, mas com o (quase) nada, conseguiu-se muito. As quatro participações permitiram à dupla estar nas 90 primeiras do ranking mundial. Numa das etapas, em Haia, Juliana/Freches entraram no quadro principal da competição, deixando pelo caminho uma dupla que está já apurada para os Jogos Olímpicos de Londres e outras duas que estão incluídas em processos de preparação que nada têm a ver com a nossa realidade. Lutaram com as penta-campeãs mundiais e venceram um set às 13ª do ranking mundial.
Foi um grande investimento num projecto cujo principal objectivo é o profissionalismo no voleibol de praia. Todos os intervenientes deverão, pois, reunir esforços para dar continuidade a este projecto (com esta e outras duplas), criando cada vez mais e melhores condições para que Portugal mereça um lugar na elite desta modalidade olímpica.
Reportagem sobre o Ano Perfeito da Juliana/Larissa:
http://www.youtube.com/watch?v=4Q9NgkDFpLo&feature=player_embedded
segunda-feira, 20 de setembro de 2010
sexta-feira, 3 de setembro de 2010
JULIANA/FRECHES NA ESLOVÉNIA PARA DISPUTAR A FASE SUB-ZONAL DA WORLD CUP
As duplas portuguesas começam a disputar a Fase Sub-Zonal Europeia da Taça Continental amanhã na cidade eslovena de Zrece. Na Poule B, José Pedrosa/João Simões, Rui Moreira/Ricardo Alvar, em masculinos, e Juliana Antunes/Ana Freches (CPVP) e Tânia Oliveira/Joana Resende, em femininos, vão defrontar as duplas oriundas da Alemanha, Noruega e Eslovénia.
Com 32 Federações Nacionais inscritas, a Taça Continental compreende oito torneios de masculinos e de femininos, cada um disputado por um máximo de quatro países (cada país participa com duas duplas de masculinos e duas de femininos*).
Os torneios são disputados segundo a fórmula de «país contra país» e à melhor de cinco vitórias.
No caso de haver igualdade, após terem sido realizados 4 jogos, será disputado o «Golden Set», por equipas escolhidas pelo respectivo Chefe de Delegação/Capitão de Equipa.
Os três países primeiros classificados em cada torneio qualificam-se para a Fase Zonal, agendada para 2011, que será disputada em quatro torneios de quatro países cada, à qual se seguirá a Fase Final, em 2012, que definirá o vencedor da Taça do Continente Europeu.
Com 32 Federações Nacionais inscritas, a Taça Continental compreende oito torneios de masculinos e de femininos, cada um disputado por um máximo de quatro países (cada país participa com duas duplas de masculinos e duas de femininos*).
Os torneios são disputados segundo a fórmula de «país contra país» e à melhor de cinco vitórias.
No caso de haver igualdade, após terem sido realizados 4 jogos, será disputado o «Golden Set», por equipas escolhidas pelo respectivo Chefe de Delegação/Capitão de Equipa.
Os três países primeiros classificados em cada torneio qualificam-se para a Fase Zonal, agendada para 2011, que será disputada em quatro torneios de quatro países cada, à qual se seguirá a Fase Final, em 2012, que definirá o vencedor da Taça do Continente Europeu.
terça-feira, 31 de agosto de 2010
JULIANA/LARISSA NOMEADAS PELA FUNDAÇÃO DO DESPORTO FEMININO DOS EUA
A NOTÍCIA ESTÁ NO BLOGUE DA DUPLA:
"A brilhante temporada das campeãs pan-americanas Juliana e Larissa ganhou reconhecimento fora das fronteiras nacionais. Campeãs antecipadas do Circuito Mundial de vôlei de praia, as brasileiras foram indicadas para concorrer à 18ª edição do prêmio Esportista do Ano, na categoria Esportes Coletivos, oferecido pela Fundação de Esportes Femininos dos Estados Unidos. Juliana e Larissa enfrentam a concorrência de outras nove esportistas em votação que acontece pela internet. O prêmio será entregue em Nova York no dia 12 de outubro, data do aniversário de 31 anos da entidade.
A Fundação selecionou esportistas do gênero feminino que tiveram resultados expressivos em competições internacionais nos últimos doze meses. No período, Juliana e Larissa conquistaram dois títulos do Circuito Mundial – batendo o recorde de títulos na competição - e a medalha de prata no Campeonato Mundial.
“Estou muito feliz com a indicação a esse prêmio, principalmente por ser nos Estados Unidos, um país que representa uma das potências do vôlei de praia mundial. É uma honra concorrer com Marta, uma jogadora espetacular no seu esporte. Eu e Larissa conquistamos recentemente o quinto título da sétima temporada da nossa carreira e isso é uma recompensa de todo nosso esforço", conta Juliana.
Na categoria Esportes Coletivos, as brasileiras concorrem com a compatriota Marta, do futebol, além de Meghan Agosta (Hóquei no gelo – Canadá), Betsey Armstrong (Pólo Aquático – Estados Unidos), Jennie Finch (Softball – Estados Unidos), Megan Hodge (Vôlei – Estados Unidos), Kaillie Humphries e Heather Moyse (Bobsled – Canadá), Caitlyn McFadden (Lacrosse – Estados Unidos), Katie O’Donnell (Hóquei – Estados Unidos) e Diana Taurasi (Basquete – Estados Unidos).
"É realmente uma grande honra ser indicada a um prêmio como esse, que reúne atletas de elite. Eu e Juliana estamos atravessando um momento especial. Com muito trabalho, estamos conseguindo manter uma regularidade desde a nossa primeira conquista, batemos recordes importantes e conquistamos títulos. Estou feliz com mais esse reconhecimento mundial", complementa Larissa.
A última vencedora do prêmio foi a jogadora de hóquei Jesse Vettel, dos Estados Unidos. Também já foram premiadas as atletas de vôlei de praia norte-americanas Walsh e May, em 2004 e 2006, as tenistas Serena e Venus Willians, em 2000, a jogadora de futebol Mia Hamm, em 1997 e 1999, e a jogadora de basquete Lisa Leslie, em 2001 e 2003.
A votação está acontecendo no site
http://www.womenssportsfoundation.org/News-And-Events/Awards/Sportswoman-of-the-Year-Award/Vote.aspx e será encerrada nesta TERÇA-FEIRA (31.08). As vencedoras serão divulgadas durante o mês de setembro.
Fonte CBV
BORA VOTAR GALERA E AJUDAR ELAS A CONQUISTAR ESSE PRÊMIO LÁ NOS EUA.
É só selecionar o nome da dupla, preencher os dados Nome completo, email e cep e confirmar o voto no final da pagina abaixo.
http://www.womenssportsfoundation.org/News-And-Events/Awards/Sportswoman-of-the-Year-Award/Vote.aspx?type=team&athlete=4
segunda-feira, 30 de agosto de 2010
ATLETAS SUB-15 DO CPVP CONQUISTAM PÓDIO NO NACIONAL DE VOLEI DE PRAIA
sexta-feira, 27 de agosto de 2010
JULIANA/FRECHES JÁ PREPARAM A PRÓXIMA COMPETIÇÃO: WORLD CUP
A World Cup realiza-se nos dias 4 e 5 de Setembro. A dupla feminina do CPVP (Juliana/Freches) integra a POOL É a B (GER: Goller-Ludwig e Holtwick-Semmler;
NOR: Kongshavn-Aas e Solvoll-Ingrid; POR: Juliana-Ana Freches e Resende-Tania; SLO: Fabjan-Fabjan e Vodeb-Jakob). Para verem o formato da competição, acessem este link http://www.fivb.org/EN/BeachVolleyball/Competitions/ContinentalCup/CEV/Event/Teams.asp?Tourn=WCC10EUB.
NOR: Kongshavn-Aas e Solvoll-Ingrid; POR: Juliana-Ana Freches e Resende-Tania; SLO: Fabjan-Fabjan e Vodeb-Jakob). Para verem o formato da competição, acessem este link http://www.fivb.org/EN/BeachVolleyball/Competitions/ContinentalCup/CEV/Event/Teams.asp?Tourn=WCC10EUB.
quarta-feira, 25 de agosto de 2010
JULIANA/FRECHES NO QUADRO PRINCIPAL EM HAIA
Juliana Antunes e Ana Freches, dupla feminina do CPVP, qualificaram-se hoje para o Quadro Principal do Open da Holanda, a decorrer na cidade de Haia, 13.ª e antepenúltima prova de femininos do Circuito Mundial de Voleibol de Praia (Swatch FIVB World Tour 2010).
As campeãs nacionais, começaram por vencer (2-1: 15/21, 22/20 e 15/11) as francesas Deborah Giaoui e Mélody Benhamou, na 1.ª Ronda do Torneio de Qualificação, derrotando seguidamente as britânicas Denise Johns e Lucy Boulton por 2-1 (11/21, 21/14 e 15/6) e as igualmente britânicas Helen Brown e Liane Herbert (2-0: 21/17 e 27/25).
As campeãs nacionais, começaram por vencer (2-1: 15/21, 22/20 e 15/11) as francesas Deborah Giaoui e Mélody Benhamou, na 1.ª Ronda do Torneio de Qualificação, derrotando seguidamente as britânicas Denise Johns e Lucy Boulton por 2-1 (11/21, 21/14 e 15/6) e as igualmente britânicas Helen Brown e Liane Herbert (2-0: 21/17 e 27/25).
segunda-feira, 23 de agosto de 2010
domingo, 22 de agosto de 2010
quinta-feira, 5 de agosto de 2010
JULIANA/FRECHES CAMPEÃS EM CASA - CANIDELO
Juliana/Freches, dupla feminina do CPVP, sagrou-se campeã da 2ª etapa do circuito nacional de volei de praia, realizada no Centro Municipal de Treino de Volei de Praia - Canidelo, durantes os dias 30, 31 de Junho e 1 de Agosto. Com esta classificação, a dupla partirá na primeira posição do ranking nacional para a disputa da final do nacional em Macedo de Cavaleiros.
quarta-feira, 28 de julho de 2010
SELECÇÃO BRASILEIRA SUB-19 TREINA NO CPVP
A selecção brasileira sub-19, orientada por Leão e Rodrigo, está no quadro do mundial sub-19 que está a decorrer no Porto. Aproveitando a sua presença, o CPVP foi mais uma vez palco de intercâmbio desportivo. São oportunidades únicas de partilha entre todos os intervenientes de um projecto comum - desenvolvimento, promoção e divulgação do volei de praia.
segunda-feira, 26 de julho de 2010
JULIANA/FRECHES CAMPEÃS NAS AREIAS DO PORTO
sábado, 17 de julho de 2010
JULIANA/FRECHES EM MARSELHA
Após um grande período sem competição (ainda não têm pontos suficientes que lhes permitem a entrada nos Grand Slam; a competição nacional começará apenas a 23 de Julho; a competição noutros países exige um investimento financeiro que ainda não conseguem suportar), a dupla Juliana Antunes / Ana Freches participarão no Open de Marselha. É uma prova do circuito mundial e têm como principal objectivo amealhar mais alguns pontos, bem como treinar com algumas das duplas que lá estarão.
quarta-feira, 7 de julho de 2010
segunda-feira, 14 de junho de 2010
WORLD CUP
O Sorteio da Fase Sub-Zonal Europeia da Taça Continental de Voleibol de Praia, realizado em Copenhaga, na Dinamarca, incluiu Portugal na Poule B, juntamente com a Alemanha, Noruega e Eslovénia.
Com 32 Federações Nacionais inscritas, a Taça Continental compreende oito torneios de masculinos e de femininos, cada um disputado por um máximo de quatro países (cada país participa com duas duplas de masculinos e duas de femininos).
Os torneios serão disputados segundo a fórmula de «país contra país» e à melhor de cinco vitórias.
Os dois países melhor classificados em cada torneio qualificar-se-ão para a Fase Zonal, agendada para 2011, que será disputada em quatro torneios de quatro países cada, à qual se seguirá a Fase Final, em 2012, que definirá o vencedor da Taça do Continente Europeu.
Os vencedores das cinco Taças Continentais de Voleibol de Praia, resultantes dos torneios realizados nos cinco continentes, qualificar-se-ão directamente para os Jogos Olímpicos de Londres 2012.
Os 8 torneios (com os respectivos organizadores):
Poule A (Malta) – Suíça, Grã-Bretanha, Dinamarca, Malta
Poule B (Eslovénia) – Alemanha, Noruega, Eslovénia, Portugal
Poule C (Espanha) – Espanha, Itália, Suécia, Islândia
Poule D (França) – Holanda, França, Sérvia, Israel, Liechtenstein
Poule E (Ucrânia) – República Checa, Polónia, Ucrânia, Croácia
Poule F (Rússia) – Rússia, Letónia, Bulgária, Lituânia
Poule G (Grécia) – Estónia, Grécia, Chipre, Roménia
Poule H (Turquia) – Áustria, Eslováquia, Finlândia, Turquia
Com 32 Federações Nacionais inscritas, a Taça Continental compreende oito torneios de masculinos e de femininos, cada um disputado por um máximo de quatro países (cada país participa com duas duplas de masculinos e duas de femininos).
Os torneios serão disputados segundo a fórmula de «país contra país» e à melhor de cinco vitórias.
Os dois países melhor classificados em cada torneio qualificar-se-ão para a Fase Zonal, agendada para 2011, que será disputada em quatro torneios de quatro países cada, à qual se seguirá a Fase Final, em 2012, que definirá o vencedor da Taça do Continente Europeu.
Os vencedores das cinco Taças Continentais de Voleibol de Praia, resultantes dos torneios realizados nos cinco continentes, qualificar-se-ão directamente para os Jogos Olímpicos de Londres 2012.
Os 8 torneios (com os respectivos organizadores):
Poule A (Malta) – Suíça, Grã-Bretanha, Dinamarca, Malta
Poule B (Eslovénia) – Alemanha, Noruega, Eslovénia, Portugal
Poule C (Espanha) – Espanha, Itália, Suécia, Islândia
Poule D (França) – Holanda, França, Sérvia, Israel, Liechtenstein
Poule E (Ucrânia) – República Checa, Polónia, Ucrânia, Croácia
Poule F (Rússia) – Rússia, Letónia, Bulgária, Lituânia
Poule G (Grécia) – Estónia, Grécia, Chipre, Roménia
Poule H (Turquia) – Áustria, Eslováquia, Finlândia, Turquia
domingo, 13 de junho de 2010
A força do NADA no momento do TUDO!
O português é um ser aventureiro, criativo e apaixonado! É um ser que não deixa o "nada" vazio. Preenche o "nada" de todas as possibilidades e sonhos.
"Nada" de sol, é tudo de perseverança!
"Nada" sem vento, é tudo de persistência!
"Nada" de rede à altura oficial, é tudo de superação!
"Nada" de recinto de treino, é tudo de espaço a explorar!
"Nada" de competição, é tudo de auto-rendimento!
"Nada" de apoios financeiros, é tudo de uma cada vez maior luta!
Obviamente não poderemos continuar a viver, treinar e competir no "Nada", mas quando tivermos "Algo"... Nesse momento, vamos saber dar "Tudo"!
domingo, 6 de junho de 2010
NOTÍCIA/VÍDEO NO JN SOBRE ESTÁGIO DE LARISSA/JULIANA
Campeãs na areia de Gaia
ANA ISABEL OLIVEIRA
Juliana Felisberta e Larissa FrançaMedalhadas de vólei de praia vieram preparar o Grand Slam de Moscovo no Canidelo.
Não faltou quem acorresse à praia de Canide Norte, em Vila Nova de Gaia, para ver os treinos de Larissa França e Juliana Felisberta. Afinal de contas, não é todos os dias que uma dupla tetracampeã de vólei de praia elege o areal português para preparar as suas performances dos campeonatos mundias.
"Estamos muito contentes por as ter cá e estamos a fazer todos os possíveis por lhes proporcionar todas as condições", conta Ana Rita Gomes, presidente do Clube de Praticantes de Voleibol de Praia. De facto, a dupla brasileira garante que não podiam ter escolhido melhor lugar para preparar os próximos eventos, em particular o Grand Slam de Moscovo.
"É muito bom poder treinar ao ar livre, num país com sol e calor. Normalmente, treinamos em lugares fechados e não dá para ter a noção exacta de muitos factores importantes como os sons ou a trajectória da bola, e, aqui, a areia é fofa", explicou Juliana. "Estamos a adorar. Os portugueses são muito simpáticos".
Juntas há mais de dez anos, Larissa e Juliana confessam que o vólei entrou bastante cedo na vida delas. "Eu e os meus amigos jogávamos vólei nas ruas do meu bairro. A minha paixão a sério surgiu na escola: podíamos optar por Educação Física ou por voleibol, e eu preferi o vólei", conta Juliana. Já Larissa diz ter sempre praticado vários desportos. "Eu pratiquei de tudo. Depois chegou o dia em que tive de escolher uma modalidade que me ajudasse a adquirir uma bolsa de estudo para a faculdade e, como sempre me interessei por vólei, foi esse o desporto que escolhi".
Larissa confessou, ainda, ter sido duro não ter Juliana como parceira nos Jogos Olímpicos de 2008, devido a uma lesão. "Foi díficil, mas temos de pensar positivamente. Provavelmente, não seria aquela a altura para jogarmos juntas numa competição de tão alto nível", explicou Larissa. "Mas agora estamos novamente em forma e esperamos boas classificações nos campeonatos que se seguem".
ANA ISABEL OLIVEIRA
Juliana Felisberta e Larissa FrançaMedalhadas de vólei de praia vieram preparar o Grand Slam de Moscovo no Canidelo.
Não faltou quem acorresse à praia de Canide Norte, em Vila Nova de Gaia, para ver os treinos de Larissa França e Juliana Felisberta. Afinal de contas, não é todos os dias que uma dupla tetracampeã de vólei de praia elege o areal português para preparar as suas performances dos campeonatos mundias.
"Estamos muito contentes por as ter cá e estamos a fazer todos os possíveis por lhes proporcionar todas as condições", conta Ana Rita Gomes, presidente do Clube de Praticantes de Voleibol de Praia. De facto, a dupla brasileira garante que não podiam ter escolhido melhor lugar para preparar os próximos eventos, em particular o Grand Slam de Moscovo.
"É muito bom poder treinar ao ar livre, num país com sol e calor. Normalmente, treinamos em lugares fechados e não dá para ter a noção exacta de muitos factores importantes como os sons ou a trajectória da bola, e, aqui, a areia é fofa", explicou Juliana. "Estamos a adorar. Os portugueses são muito simpáticos".
Juntas há mais de dez anos, Larissa e Juliana confessam que o vólei entrou bastante cedo na vida delas. "Eu e os meus amigos jogávamos vólei nas ruas do meu bairro. A minha paixão a sério surgiu na escola: podíamos optar por Educação Física ou por voleibol, e eu preferi o vólei", conta Juliana. Já Larissa diz ter sempre praticado vários desportos. "Eu pratiquei de tudo. Depois chegou o dia em que tive de escolher uma modalidade que me ajudasse a adquirir uma bolsa de estudo para a faculdade e, como sempre me interessei por vólei, foi esse o desporto que escolhi".
Larissa confessou, ainda, ter sido duro não ter Juliana como parceira nos Jogos Olímpicos de 2008, devido a uma lesão. "Foi díficil, mas temos de pensar positivamente. Provavelmente, não seria aquela a altura para jogarmos juntas numa competição de tão alto nível", explicou Larissa. "Mas agora estamos novamente em forma e esperamos boas classificações nos campeonatos que se seguem".
sábado, 5 de junho de 2010
SITE SO VOLEI COM JULIANA/LARISSA
Juliana Felisberta Silva e Larissa França, mundialmente conhecidas no voleibol de praia por Juliana/Larissa, a dupla brasileira tetra-campeã do Circuito Mundial e considerada pela 2ª vez (2006 e 2009) como a melhor dupla do Mundo e com vários prémios individuais , esteve em Portugal a preparar a sua participação na próxima etapa do Circuito Mundial, o Grand Slam de Moscovo.
A convite de Ana Rita Gomes do Clube de Praticantes de Voleibol de Praia a equipa brasileira, (constituída por cinco pessoas), treinou no Centro Municipal de Treinos de Volei de Praia em Vila Nova de Gaia e num encontro com a comunicação social em que apenas nós e o Porto Canal estiveram presentes, (fosse a bola jogada no chão e por homens e merecia honras de destaque por tudo o que é imprensa) ficamos a conhecer melhor esta dupla com um palmarés notável, mais ainda se pensarmos que Juliana começou a jogar voleibol em 2000 e como dupla jogam desde 2001.
Da observação do treino da manhã, alguns pormenores chamaram desde logo a nossa atenção: a estatura “mediana” da dupla (1.77 e 1.74), o ritmo e o grau de concentração e de exigência das atletas, que as levam a irritarem-se uma com a outra com alguma frequência.
Fora do campo e no contacto com a comunicação social, mostraram grande disponibilidade, simpatia e simplicidade, quer da dupla quer do treinador principal Castro Reis, , mas nunca esquecendo a sua condição de profissionais nos pequenos (grandes) pormenores, o blusão e bonés do patrocinador, o citar o nome dos seus patrocinadores e de quem colaborou nesta sua estadia em Portugal e nos agradecimentos pelo convite que lhes foi endereçado.
Para Castro Reis, muito satisfeito com as condições de treino, estranhou o facto de não haver duplas portuguesas no circuito mundial, “com este clima, com estas praias com a gente que aqui se vê jogando… é preciso apoiar projectos como este que a Ana Rita está tentando desenvolver aqui em Portugal” mas reconhece que o apoio dos patrocinadores é importante… “Claro, a GasBrás apoia a gente desde o início, percorremos o mundo inteiro para jogar e não temos que nos preocupar com nada.”
Sobre esta estadia em Portugal a dupla mostrou-se muito entusiamada.
Juliana: “ se tivesse que escolher um lugar para treinar fora do Brasil seria aqui, o clima bom, a comida maravilhosa, a mesma língua, a praia bem parecida com o Brasil, então a gente se sente em casa, a receptividade foi muito boa, eu espero que esta seja uma ponte da Larissa e da Juliana para que aqui na Europa a gente possa criar base e espero que dê sorte também para a gente. Espero também que a gente possa dar um incentivo para as pessoas começar a praticar e a treinar mais, porque é pena Portugal não ter atletas profissionais.”
Larissa: “Está a ser uma semana muito boa, tivemos agora este “break” entre dois torneios do circuito mundial e Portugal é um lugar que acolhe bem, tem muito brasileiro aqui, a comida é parecida, o clima é parecido e a estrutura que a gente tem aqui é muito boa, as quadras, a areia, estamos bem hospedadas no hotel Casa Branca e temos ginásio com toda a estrutura para treinamento no Holmes Place. O profissional gosta de ser bem tratado e de ter boas estrutura e aqui em Portugal temos essas condições sem contar que Brasil e Portugal têm um relacionamento muito bom e está sendo maravilhoso.”
Juliana, entre risos ”menos na Copa, Larissa...”
Larissa: “ na Copa é Brasil (gargalhadas)!”
Quanto à renovação do título…
Juliana: “A gente vai agora um Grand Slam importante, Moscovo e tem mais três grand slam daqui para a frente onde a pontuação é dobrada e esta foi uma preparação muito boa.”
Larissa: “A gente sabe que é árduo, muito difícil, o que a gente fez no ano passado não serve para este ano, todos os anos você tem que treinar muito, tem que se dedicar muito, por isso a gente só treina com homens, para cada vez tentar evoluir mais, subir mais o nível e a gente está na busca, é o nosso 5º torneio, ganhamos dois e noutro ficamos em 2º, então estamos na corrida para os pontos, temos adversários muito fortes, a China e Estados Unidos que concorrem com o Brasil, mas a gente mantém o 1º lugar no Ranking e que dê sorte aqui os ares e a areia de Portugal, que a gente possa ser campeã mundial. “
Qual o segredo da melhor dupla do Mundo?
Juliana: “Bastante treino, a gente à baixa comparada com outras parcerias do Mundo, mas a gente tem muita vontade, treina muito, a gente briga mesmo durante o treino , se concentra muito, a gente fala que o jogo é a extensão do treino e se o treino der certo no jogo não fica tão complicado, estes são alguns dos segredos, os outros a gente não pode contar senão todo o mundo vai ganhar (risos)!
Sobre o facto de apenas treinarem com homens, se esse não será um dos segredos?
Juliana: “treinar com mulher é muito chato, já tem Larissa do meu lado agora imagina com mais duas mulheres (risos) estou brincando… É lógico que com homens a Larrissa e eu temos de nos concentrar mais, temos de elevar o nosso nível de jogo e isso faz com que agente renda mais e lá na hora do jogo não fique tão difícil.”
Larissa: “É lógico, é uma junção de várias coisas, é uma engrenagem que te de ter tudo no lugar certo e essa é uma das coisas que a gente faz e que considero positivo para que a gente esteja sempre no alto nível e ganhando é treinar com homens.
Fora, toda a estrutura de fisioterapia, psicóloga, nutricionista, de treinamento, a gente treina seis horas por dia, então é muito intenso e como não somos muito altas precisamos de treinar muito para conseguir competir no alto nível.”
Quanto à possibilidade de voltarem a estagiar em Portugal e de ajudarem uma dupla portuguesa a melhorar o nível de treinos…
Larissa: “ A gente tem poucos intervalos, tem muitas etapas durante o ano, são 16 torneios então a gente não tem tanta oportunidade, esta ano calhou de dar certo, mas normalmente quando há assim uma semana a gente volta para casa para descansar. Mas o intercâmbio está formado, e se os atletas portugueses, que infelizmente são poucos, quiserem ir ao Brasil para treinar são bem vindas, a gente tem uma estrutura muito boa no Brasil, tem muitos atletas, muitos profissionais.”
A convite de Ana Rita Gomes do Clube de Praticantes de Voleibol de Praia a equipa brasileira, (constituída por cinco pessoas), treinou no Centro Municipal de Treinos de Volei de Praia em Vila Nova de Gaia e num encontro com a comunicação social em que apenas nós e o Porto Canal estiveram presentes, (fosse a bola jogada no chão e por homens e merecia honras de destaque por tudo o que é imprensa) ficamos a conhecer melhor esta dupla com um palmarés notável, mais ainda se pensarmos que Juliana começou a jogar voleibol em 2000 e como dupla jogam desde 2001.
Da observação do treino da manhã, alguns pormenores chamaram desde logo a nossa atenção: a estatura “mediana” da dupla (1.77 e 1.74), o ritmo e o grau de concentração e de exigência das atletas, que as levam a irritarem-se uma com a outra com alguma frequência.
Fora do campo e no contacto com a comunicação social, mostraram grande disponibilidade, simpatia e simplicidade, quer da dupla quer do treinador principal Castro Reis, , mas nunca esquecendo a sua condição de profissionais nos pequenos (grandes) pormenores, o blusão e bonés do patrocinador, o citar o nome dos seus patrocinadores e de quem colaborou nesta sua estadia em Portugal e nos agradecimentos pelo convite que lhes foi endereçado.
Para Castro Reis, muito satisfeito com as condições de treino, estranhou o facto de não haver duplas portuguesas no circuito mundial, “com este clima, com estas praias com a gente que aqui se vê jogando… é preciso apoiar projectos como este que a Ana Rita está tentando desenvolver aqui em Portugal” mas reconhece que o apoio dos patrocinadores é importante… “Claro, a GasBrás apoia a gente desde o início, percorremos o mundo inteiro para jogar e não temos que nos preocupar com nada.”
Sobre esta estadia em Portugal a dupla mostrou-se muito entusiamada.
Juliana: “ se tivesse que escolher um lugar para treinar fora do Brasil seria aqui, o clima bom, a comida maravilhosa, a mesma língua, a praia bem parecida com o Brasil, então a gente se sente em casa, a receptividade foi muito boa, eu espero que esta seja uma ponte da Larissa e da Juliana para que aqui na Europa a gente possa criar base e espero que dê sorte também para a gente. Espero também que a gente possa dar um incentivo para as pessoas começar a praticar e a treinar mais, porque é pena Portugal não ter atletas profissionais.”
Larissa: “Está a ser uma semana muito boa, tivemos agora este “break” entre dois torneios do circuito mundial e Portugal é um lugar que acolhe bem, tem muito brasileiro aqui, a comida é parecida, o clima é parecido e a estrutura que a gente tem aqui é muito boa, as quadras, a areia, estamos bem hospedadas no hotel Casa Branca e temos ginásio com toda a estrutura para treinamento no Holmes Place. O profissional gosta de ser bem tratado e de ter boas estrutura e aqui em Portugal temos essas condições sem contar que Brasil e Portugal têm um relacionamento muito bom e está sendo maravilhoso.”
Juliana, entre risos ”menos na Copa, Larissa...”
Larissa: “ na Copa é Brasil (gargalhadas)!”
Quanto à renovação do título…
Juliana: “A gente vai agora um Grand Slam importante, Moscovo e tem mais três grand slam daqui para a frente onde a pontuação é dobrada e esta foi uma preparação muito boa.”
Larissa: “A gente sabe que é árduo, muito difícil, o que a gente fez no ano passado não serve para este ano, todos os anos você tem que treinar muito, tem que se dedicar muito, por isso a gente só treina com homens, para cada vez tentar evoluir mais, subir mais o nível e a gente está na busca, é o nosso 5º torneio, ganhamos dois e noutro ficamos em 2º, então estamos na corrida para os pontos, temos adversários muito fortes, a China e Estados Unidos que concorrem com o Brasil, mas a gente mantém o 1º lugar no Ranking e que dê sorte aqui os ares e a areia de Portugal, que a gente possa ser campeã mundial. “
Qual o segredo da melhor dupla do Mundo?
Juliana: “Bastante treino, a gente à baixa comparada com outras parcerias do Mundo, mas a gente tem muita vontade, treina muito, a gente briga mesmo durante o treino , se concentra muito, a gente fala que o jogo é a extensão do treino e se o treino der certo no jogo não fica tão complicado, estes são alguns dos segredos, os outros a gente não pode contar senão todo o mundo vai ganhar (risos)!
Sobre o facto de apenas treinarem com homens, se esse não será um dos segredos?
Juliana: “treinar com mulher é muito chato, já tem Larissa do meu lado agora imagina com mais duas mulheres (risos) estou brincando… É lógico que com homens a Larrissa e eu temos de nos concentrar mais, temos de elevar o nosso nível de jogo e isso faz com que agente renda mais e lá na hora do jogo não fique tão difícil.”
Larissa: “É lógico, é uma junção de várias coisas, é uma engrenagem que te de ter tudo no lugar certo e essa é uma das coisas que a gente faz e que considero positivo para que a gente esteja sempre no alto nível e ganhando é treinar com homens.
Fora, toda a estrutura de fisioterapia, psicóloga, nutricionista, de treinamento, a gente treina seis horas por dia, então é muito intenso e como não somos muito altas precisamos de treinar muito para conseguir competir no alto nível.”
Quanto à possibilidade de voltarem a estagiar em Portugal e de ajudarem uma dupla portuguesa a melhorar o nível de treinos…
Larissa: “ A gente tem poucos intervalos, tem muitas etapas durante o ano, são 16 torneios então a gente não tem tanta oportunidade, esta ano calhou de dar certo, mas normalmente quando há assim uma semana a gente volta para casa para descansar. Mas o intercâmbio está formado, e se os atletas portugueses, que infelizmente são poucos, quiserem ir ao Brasil para treinar são bem vindas, a gente tem uma estrutura muito boa no Brasil, tem muitos atletas, muitos profissionais.”
quarta-feira, 2 de junho de 2010
terça-feira, 1 de junho de 2010
DEPOIS DO OURO DE SEUL, LARISSA/JULIANA PREPARAM O GRAND SLAM DE MOSCOVO NO CPVP EM GAIA
quinta-feira, 27 de maio de 2010
DUAS DUPLAS FEMININAS DO CPVP NA ETAPA DO AMAVOLEI
quarta-feira, 19 de maio de 2010
Torneio de Sub-17 no dia 29 de Maio
Dando início à actividade competitiva dos Centros de Treino para o Alto Rendimento em Voleibol de Praia, vão ser realizados no dia 29 de Maio (sábado) torneios de duplas para atletas de femininos e masculinos do escalão Sub-17 (nascidos em 1994 e depois).
Os torneios, que decorrerão no local habitual de funcionamento dos Centros de Treino – a Praia da Seca, em Espinho –, inserem-se no processo de observação e selecção dos atletas representantes de Portugal aos Jogos Desportivos da CPLP (Comunidade dos Países de Língua Portuguesa), a realizar em Maputo, Moçambique, entre 29 de Julho e 7 de Agosto.
A actividade regular dos Centros de Treino para o Alto Rendimento de Voleibol de Praia iniciar-se-á a 7 de Junho, com treinos diários, enquadrados pela equipa técnica responsável, e competições regulares para diversos escalões, cujos calendários e horários serão divulgados em breve.
Num ano de realização no nosso país de importantes competições de Voleibol de Praia para jovens, nomeadamente o Campeonato do Mundo de Sub-19 e o Campeonato da Europa de Sub-18, será intensa a actividade dos Centros de Treino, nos quais será dada continuidade à observação, selecção e preparação dos representantes nacionais para tão prestigiadas competições.
As duplas interessadas em participar no 1.º Torneio de Sub-17 de 2010 deverão inscrever-se até ao dia 26 de Maio, usando a Ficha de inscrição própria ou por e-mail para praia.fpv@mail.telepac.pt.
Os torneios, que decorrerão no local habitual de funcionamento dos Centros de Treino – a Praia da Seca, em Espinho –, inserem-se no processo de observação e selecção dos atletas representantes de Portugal aos Jogos Desportivos da CPLP (Comunidade dos Países de Língua Portuguesa), a realizar em Maputo, Moçambique, entre 29 de Julho e 7 de Agosto.
A actividade regular dos Centros de Treino para o Alto Rendimento de Voleibol de Praia iniciar-se-á a 7 de Junho, com treinos diários, enquadrados pela equipa técnica responsável, e competições regulares para diversos escalões, cujos calendários e horários serão divulgados em breve.
Num ano de realização no nosso país de importantes competições de Voleibol de Praia para jovens, nomeadamente o Campeonato do Mundo de Sub-19 e o Campeonato da Europa de Sub-18, será intensa a actividade dos Centros de Treino, nos quais será dada continuidade à observação, selecção e preparação dos representantes nacionais para tão prestigiadas competições.
As duplas interessadas em participar no 1.º Torneio de Sub-17 de 2010 deverão inscrever-se até ao dia 26 de Maio, usando a Ficha de inscrição própria ou por e-mail para praia.fpv@mail.telepac.pt.
sábado, 15 de maio de 2010
INTERVALO NO WORLD TOUR, MAS A COMPETIÇÃO/PREPARAÇÃO CONTINUA
O investimento no profissionalismo do volei de praia é evidente. O sucesso desse investimento, por parte de vários países, tem a ver, essencialmente, com a sua capacidade de organização. Com uma planificação bem estruturada conseguem uma excelente rentabilidade a nível financeiro e de prestação da suas duplas. A excelência do processo de preparação, o investimento na promoção e divulgação do volei de praia e os resultados obtidos nas competições mais importantes, permite-lhes avançar! Quem não investe em projectos, na sua implementação e manutenção, arrisca-se a ficar cada vez mais atrás.
A maioria dos países europeus aproveitou este fim-de-semana para organizar uma competição caseira (embora com abertura a várias duplas estrangeiras que estão, neste momento, na Europa, para competições da FIVB). Permitem, assim, a promoção e divulgação da modalidade e das duplas que representam o país nas provas da FIVB, a promoção e divulgação das potencialidades do seu país/cidade e, sobretudo, proporcionam mais um momento de cmpetição para que as suas equipas rentabilizem a sua preparação desportiva.
Portugal continua adormecido... continua num estado latente. Não aproveita as suas potencialidades geográficas, climatéricas nem humanas!
Um nacional de volei de praia cujo calendário ainda não foi divulgado e que, eventualmente, durará 2 meses (ou menos). Um europeu sub-18 e mundial sub-19 para quem e com que objectivos futuros?
Continuam a ser sempre notas soltas de uma melodia que poderia ser fantástica, mas nunca se chega a saber porque não há quem a construa, a trabalhe e a divulgue!
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